quinta-feira, 11 de junho de 2009

Indivíduo revoltado!

A visão social existente na época em que Billy viveu não é muito diferente da atual. É claramente perceptível o preconceito que existe quando decidimos lutar por nossos sonhos sem nos importar com as “regras da sociedade”, regras essas que foram grosseiramente criadas tendo como principal conceito o pensamento machista e feminista que segue o princípio de que a sociedade é dividida em coisas de mulher e coisas de homem.
Por que balé é só para meninas? Por que homem que usa rosa é gay? Por que mulher que joga futebol é considerada “machona”? A resposta é simples e única, porque estamos sendo educados para seguir as regras que dizem como e o que cada um deve fazer, e acusamos preconceituosamente as pessoas que sigam um caminho diferente.
Temos que nos perguntar “quem foi que inventou essas regras?” “quem disse como cada um deve ser?” “o que é para homem e o que é para mulher?”
Nos mostramos preconceituosos, também, em relação a sensualidade bastante presente no filme entre o Billy e a amiga bailarina, e na simples “guerrinha de travesseiros” levamos a cena para o lado sexual.
Muitas relações são bastante afetadas por conta do preconceito, por exemplo, garotos não podem beijar seu pai na frente dos amigos; menino não pode abraçar outro menino; menina não deve gostar de carrinho, bola ou jogos de luta, e isso acontece porque as pessoas farão piadinhas.
Bom, segundo a Constituição nós somos “livres”, mas será que somos mesmo? Se for assim, por que não podemos fazer o que desejamos sem sermos taxados disso ou daquilo? Precisamos evoluir; tirar das nossas cabeças o maldito preconceito! Isso só acontecerá - se acontecer! -, quando todos resolverem criticar as pessoas que tenham preconceitos e não as que cometem os “atos errados”. Será que conseguimos?
É isso aí, vamos deixar de ser um bando de imitadores e partir para as nossas próprias escolhas. Vamos virar indivíduos revoltados, já que é assim que seremos considerados!

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