quarta-feira, 27 de maio de 2009

Resumo crítico: 'Dias de sombra, dias de luz'

O texto 'Dias de sombra, dias de luz' retrata uma realidade mostrada de seus diversos ângulos. O autor cita o caso de João Hélio - o garoto que foi arrastado pela rua, preso ao cinto de segurança -, porém, diferentemente de muitos, ele não se limutou a acusar o adolescente que cometeu aquela atrocidade.
Nossa sociedade tem passado por vários dias se sombra. Aparecem, com muita frequência, casos assustadores. A cada dia vemos tristes notícias, e por incrível que pareça muitos "protagonistas" dessas histórias são crianças (tem menina jogada do edifício; menina estuprada pelo padrasto; entre outros).
É chocante como nós acabamos tendo certa responsabilidade na formação desses "monstros sociais", a falta de informação, educação (tanto escolar como social) e até de acolhimento, acaba influênciando no triste fim desses adolescentes.
Apesar de tudo isso, devemos ter consciência de que nunca podemos desistir dos dias de luz , ao invés de ficarmos de braços cruzados esperando a próxima tragédia devemos agir e tentar melhorar a sociedade em que vivemos para, no fim, conseguirmos muitos dias de bastante luz.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pedaço De Mim
(Chico Buarque)

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus


[Música relacionada à Cantiga de Amigo.]

quinta-feira, 14 de maio de 2009




Muitas das obras do pintor Hyeronymus Bosch retratavam pecado e tentação, ele utilizava bastante cores em suas pinturas.
Essa obra, O jardim das delícias terrenas, nos mostra personagens desinibidos, sem nenhuma vergonha. Ela expõe, também, símbolos e atos sexuais se aproximando do surreal. Percebemos claramente que se trata de uma cena imaginária.

O que é Menestrel?

"Menestrel, [...] era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. [...] os menestréis eram substituídos por trovadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores." Origem: Wikipédia.


Ou seja, era um poeta que escrevia sobre acontecimentos que podiam ser reais ou imaginários. Eles criavam seus próprios contos, porém, às vezes, olhavam obras alheias. Com o surgimento dos trovadores, os menestréis passaram a ser divulgadores de histórias.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Análise de O gigolô das palavras.

“Ao analisar a língua escrita "viva" – ou seja, aquela em que geralmente são escritos os textos de jornais e revistas dos grandes centros urbanos, assim como de obras técnicas e ensaísticas –, essa gramática renova o estudo do português, sendo instrumento de grande auxílio para professores, pesquisadores e outros profissionais. Aos estudantes dará estímulo para que tirem suas próprias conclusões a partir da observação dos fatos da língua.” (Autor de "Iniciação à sintaxe do português", obra sucessivamente reeditada, José Carlos de Azeredo).
A Gramática é, sim, importante para o Português, porém ela não tem uma importância única. Para quê serviria a Gramática, sem a fala? Claro que ela nos ajuda, e muito, em certos pontos na escrita. Mas não influência na nossa fala, e esse é o principal meio de comunicação. Podemos tomar como exemplo a mudança que ocorreu, recentemente, na Gramática, apenas para igualar nossa escrita com os países que FALAM o mesmo idioma que nós. Se parássemos de falar, o Português resistiria com apenas a escrita ou viraria uma língua “morta” como o Latim?
Para alguns, pequenos erros é motivo de pânico, mas não é bem assim. Nem todos precisam saber todas as regras gramaticais ou como aplicá-las para saber escrever, como disse Luís Fernando Veríssimo, em seu texto O gigolô das palavras, "[...]A intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria.[...]", com isso percebemos que não é necessário ser um especialista no assunto para escrever.
Há quem diga que tudo é Gramática, se houve junção de letras formando-se uma palavra, logo procuramos saber se ela está nos devidos padrões impostos pelo Português. Às vezes não está, e nem por isso deixamos de usá-la.
As gírias, por exemplo, mesmo sabendo que é errado usá-las, não as abandonamos, pelo contrário, deixamos de lado o "Português formal". Não encontramos, em diálogos informais, pessoas falando "Você sabe para que estão levando aquelas cadeiras?", mas certamente encontramos dizendo "Cê sabe pra que tão levando aquelas cadeiras?".
Será que, tudo que nos é imposto na escola, para decorarmos, vai ser lembrado no futuro? Creio que não.
Bem, nosso Português não se trata apenas do modo como escrevemos, mas, também, de como falamos. Vejamos, porque ouvimos bastante, no primário, nossa professora dizer "escreve do mesmo jeito que se pronuncia" e não "se pronuncia do mesmo modo como se escreve"? Já imaginou? "A árvore, com acento agudo no primeiro A, tem 'mun-in-tas' folhas". Percebemos, assim, que a influência verdadeira, vem da fala e não da escrita, sem retirar, claro, a importância da Gramática.
Cristiellen Larissa

terça-feira, 5 de maio de 2009

Atividade do Primeiro ano, parte 2.2: Selecione uma obra de arte que se relacione com o Barroco e apresente em que aspectos elas se aproximam e se distanciam.



O Barroco é a arte que se inspira na religião. Nessa pintura, o artista Peter Paul Rubens retrata, com grande clareza e intensidade, a adoração que as pessoas tinham à religião.
Atividade do Primeiro ano, parte 2.1: Selecione uma obra de arte que se relacione com o Classicismo e apresente em que aspectos elas se aproximam e se distanciam.



No período do Classicismo houve o antropocentrismo (o ser humano no centro das atenções), nessa obra, o artista Dominique Ingres expõe uma mulher muito bem arrumada, com um espelho ao fundo. Que mostra os cuidados que as pessoas passaram a ter consigo.
Atividade do Primeiro ano, parte um: Relacionando as letras de música abaixo com as escolas literárias indicadas.
1 - Relação entre Trovadorismo e a música ‘O Trovador’ Altemar Dutra:
Nessa música percebemos a grande admiração e amor que o eu lírico sente pela moça. Mostrando, através do modo como chama sua amada "sinhá mocinha", sua submissão em relação à moça. Podemos dizer que a música é uma Cantiga de Amor, uma dos tipos existentes de cantiga no Trovadorismo.
2 – Relação entre Trovadorismo e a música ‘Queixa’ Caetano Veloso:
Essa música pode ser considerada uma Cantiga de Maldizer. O eu lírico se expressa de maneira clara, com palavras duras, assim, é fácil perceber seu desgosto pela moça. Desgosto, esse, causado pelo amor incorrespondido.
3 – Relação entre Trovadorismo e a música ‘Sozinho’ Caetano Veloso:
Nessa música o eu lírico mostra a dor que sente pela falta de seu amor, que o deixou sozinho. Com isso, ela está relacionada à Cantiga de Amigo.
4 – Relação entre Trovadorismo e a música ‘Incelença pro amor retirante’ Elomar:
Essa música narra a perda de um amor. O eu lírico mostra que foi abandonado e ainda espera notícias de seu amor. Podemos considerá-la uma Cantiga de Amigo.